Leitura do dia: Levítico, Capítulo 3

Publicado em 02/11/2014

 

Aqui estamos diante das instruções para se realizar o “sacrifício da comunhão”, a forma como o adorador devia ofertar os animais, que deviam ser livres de defeitos; o seu sangue era derramado em volta do altar e a gordura era queimada no altar, como “oferta de suave odor para Javé” (v. 5). Sangue e gordura representavam o mistério da vida e, sendo Deus o seu senhor absoluto, a ele eram ofertados.

Notamos que neste sacrifício era permitido ao adorador e à sua família alimentar-se da carne do animal imolado. Isto se passava porque o “sacrifício da comunhão” equivalia a uma “oferta de paz”, de bem estar com Deus, uma verdadeira homenagem de gratidão a Deus e de agradecimento pela felicidade, saúde e outros benefícios que o Pai concedia aos seus filhos. Assim, a refeição final representava a amizade de Deus com os homens.

Atualmente, renovamos nossa amizade com Deus cada vez que seguimos os seus mandamentos, principalmente quando concretizamos o nosso amor pelo próximo, amando-o como o Cristo, que por nós foi imolado, nos amou (Jo 13, 34).