Ezequias, rei de Judá, solicitou a seus escribas que recolhessem e copiassem alguns provérbios de Salomão para reuni-los numa espécie de tratado de educação moral e cívica, que servisse para orientar o comportamento do povo diante dos problemas de convivência pessoal.
Tais provérbios ou “recomendações” são tão apropriados hoje como foram naqueles tempos, tais como: “não divulgue segredos alheios” (9); “fale menos, ouça mais” (11); “cumpra o que prometeu” (14); “não importune seu vizinho” (17); “não zombe de um coração aflito” (20).
Outros provérbios são tão significativos que se encontram também nos Evangelhos: “não se glorie para não ser humilhado” (6) – citado por Jesus em Lc 14, 10-11 e “dê de comer a quem tem fome” (21) – citado por Jesus em seu discurso sobre o juízo final (Mt 25, 31ss).
O cumprimento desses preceitos torna, certamente, mais feliz aqueles que os praticam em sua vida, bem como a vida daqueles que os cercam, e assim cada um contribuir para a construção de um mundo melhor.