Leitura do dia: Evangelho de Lucas, Capítulo 13

Publicado em 15/01/2012

O capítulo de hoje trata de vários aspectos de tempo. O tempo de vigiar, de arrepender-se, o tempo para os planos de Deus e o tempo de salvação.

Em primeiro lugar temos uma advertência de Jesus em relação aos galileus mortos por Pilatos e das vítimas da queda da torre de Siloé. Jesus revela que a desgraça que recaiu sobre outras pessoas deve servir como advertência para os outros, já que, quem não aproveita o tempo para arrepender-se, não se livrará da desgraça. O importante é vigiar. Vigiar o caminho, as nossas ações e nossas escolhas, para que possamos merecer somente a salvação e bênçãos.
 
Na parábola da figueira, percebe-se que o agricultor intercedeu pela árvore que não produzia frutos, pedindo-lhe mais tempo. Pois bem. A figueira pode ser entendida como cada um de nós. Jesus intercedeu por nós, e assim, nos salvou e concedeu um tempo a mais para nossa conversão. Contudo, cada um pode esgotar seu tempo, se não converter o seu coração e se dedicar a produzir frutos agradáveis ao coração de Deus.
 
As parábolas do grão de mostarda e do fermento nos mostram o dinamismo do Reino de Deus. Mas, também despertam em nossos corações uma mensagem de paciência e esperança.
 
O tempo de Jesus, contudo, não é apenas de advertência, é também de salvação. A salvação está representada neste capítulo pela cura da mulher encurvada. O Nosso Senhor tudo pode. Ele está acima de qualquer coisa, de qualquer regra criada pelo homem.
 
Quando perguntado sobre a quantidade de pessoas que vão se salvar, a resposta de Jesus é ambígua: poucos e muitos. Dizer que muitos não conseguirão entrar não quer dizer que poucos conseguirão. Mas, há uma ressalva: A porta é estreita e muitos não passam. Portanto, é preciso lutar, se esforçar para chegar ao Reino de Deus.
 
Por fim, Jesus demonstra total confiança nos planos e tempo de Deus, pois não se deixa intimidar com o aviso dos fariseus. Ele sabe que cabe a Deus fixar prazos, estabelecer os projetos, e que os planos humanos e o tempo do mundo não podem alterar os desígnios de Deus. Mas, o Pai pode concretizar sua vontade em nossa vida, por nossas ações e escolhas. É preciso, contudo, que estejamos em seu caminho, em sintonia com seu amor e permitindo que o Espírito Santo reine em nossos corações e em nossas decisões todos os dias.