Leitura do dia: II Coríntios, Capítulo 13

Publicado em 06/05/2012

Ao final da carta aos coríntios, Paulo trata de uma nova viagem à comunidade, a terceira, em um tom um tanto ameaçador, já que pela aplicação da lei das testemunhas, na terceira vez vence o prazo ou não haverá perdão.

Paulo exalta a vida de Jesus, que sofreu enquanto homem fraco, mas, que ressuscitou pelo poder de Deus, retornando a constante da teologia e espiritualidade do apóstolo; o mistério pascal de morte e ressurreição, consumada por Cristo Jesus.

E, diante disso, os coríntios reconhecem o poder de Cristo, provavelmente nos sinais e prodígios realizados em seu nome. Contudo, o apóstolo percebe que a comunidade vê fraqueza em sua fala, e, portanto, se vê impelido a fazer uma demonstração do poder de governo que recebeu, de sua aparente fraqueza, como também de que todo este seu poder está submetido ao serviço do evangelho. 
 
Interessante notar que o apóstolo se dispõe a realizar um julgamento segundo a lei judaica, mas, antes, lhes oferece a possibilidade de evitá-lo mediante exame de consciência e opção pela própria conversão. Assim, cada um será seu próprio juiz e o critério de julgamento será a presença ativa e experimentada de Cristo em suas vidas. De qualquer forma, o poder de Paulo é pela construção do reino de Deus e não destruição da comunidade.
 
Com a leitura deste capítulo, temos a oportunidade de realizar o mesmo exame de consciência que Paulo sugeriu aos coríntios, refletindo sobre a presença real, saboreada e testada de Jesus Cristo em nossas vidas e em nosso coração.