Neste capítulo, vemos problemas encontrados pela liderança de Moisés: a inveja e a incompreensão. Os irmãos de Moisés, Aarão e Maria não admitiam que somente ele falasse com Deus, principalmente pelo fato de ter desposado uma mulher estrangeira.
No entanto, Deus não se apegou em mesquinharias humanas e sim no coração de seu servo Moisés, humilde mais que qualquer pessoa sobre a terra (v. 3):
“Escutai minhas palavras: Se houver entre vós um profeta do SENHOR, eu me revelarei a ele em visões e lhe falarei em sonhos. O mesmo, porém, não acontece com meu servo Moisés: ele é homem de confiança em toda a minha casa. Com ele falo face a face, às claras e não em enigma, ele contempla a forma do SENHOR. Como, pois, vos atreveis a criticar meu servo Moisés?” (Nm 12, 6-8)
Como consequência desta atitude, Maria foi tomada de lepra.
Neste trecho podemos observar a humildade de Moisés, que mesmo tendo sido questionada sua autoridade, intercede a Deus pela sua irmã: Então Moisés clamou ao SENHOR, dizendo: “Ó Deus, eu te rogo, concede-lhe a cura!” (v. 10)
Como nos diz o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 2574: A oração de Moisés responde à iniciativa do Deus vivo, com vista à salvação do seu povo. Prefigura a oração de intercessão do único mediador, Cristo Jesus.
Como mensagem de Deus para nós hoje, sigamos o exemplo de Moisés. Caso a nossa participação na igreja gere inveja e incompreensões, sejamos humildes e intercedamos pelos que nos perseguem.