O povo de Israel, depois da morte de Josué, se acomodaram na terra de Canaã, casando-se com o restante dos cananeus que haviam permitido ficassem.
Fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. Esquecendo do Senhor, renderam culto aos baalins e ao poste-ídolo. Os baalins eram estatuetas de Baal, geralmente na forma de um touro, e os postes-ídolos, chamados ‘aserotes’ em hebraico, eram representações em madeira da divindade feminina Astarte, ou Aserá.
Sentindo-se livres e independentes, afrouxam seu padrão moral, esquecem-se de Deus, e dedicam-se aos seus próprios deuses: atividades, passatempos e prioridades que passam a absorver toda a sua atenção. Em consequência, perderam a independência de que haviam desfrutado desde a saída do Egito: eles passaram ao domínio de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, a quem tiveram que servir.
A opressão que sofreram foi tal, que após oito anos os israelitas lembraram-se do SENHOR, e clamaram a Ele. É a situação do pecador que sente desespero pela inutilidade da sua vida e a opressão do meio em que vive, sendo então movido a procurar a Deus.
O Senhor mostrou sua graça e compaixão, suscitando-lhes um libertador: Otniel (Leão de Deus), sobrinho e genro de Calebe. O Espírito do Senhor veio sobre ele: esta é a primeira vez que aparece este termo na bíblia.
Que o Espírito do Senhor esteja também sobre nós, todos os dias de nossa vida.