Este capítulo do Livro de Daniel, do ponto de vista histórico, relata o sacrilégio cometido por Baltazar ao profanar os objetos sagrados do Templo de Jerusalém e adorar deuses de ouro, prata, bronze, madeira e pedra.
Baltazar não só profanou as coisas sagradas, como também profanou o próprio Deus, recusando-se a reconhecer a Sua Divindade.
Baltazar, na verdade, trata a si como um deus, pois acredita que todo o poder emana dele mesmo e que sua vida é guiada pelos deuses que “não enxergam, não escutam, não entendem” (v. 23).
Em razão de sua atitude profana, de sua falta de humildade, de seus atos carregados de soberba, Deus, que tudo vê, tudo sabe e que é o único que julga a todos conforme o peso de suas ações, manda a Baltazar uma mensagem, predestinando o seu fim e a divisão de seu reino.
Atualmente, este capítulo nos traz a seguinte mensagem (sobre a qual devemos refletir sempre): recebemos de Deus nossos dons (graças que emanam do amor que Deus tem por nós) e devemos utiliza-los de maneira que nossas ações reflitam o nosso respeito e eterna gratidão ao nosso Pai.
Assim como Baltazar, cada um de nós terá o seu “julgamento final”, quando então nossas ações (ou omissões) serão pesadas e, a depender do peso que apresentarem, poderemos ser convidados às glórias da vida eterna.
Por tudo isso, façamos de nossa vida terrena a “sala de espera” para o Reino dos Céus.