Ben Sirac homenageia o sumo sacerdote Simão ou Simeão(vv.1-23) que exerceu seu ministério entre os anos 219 e 196 a.C.. Aos seus olhos Simeão foi um grande sacerdote realizando com grande devoção e respeito o ofício litúrgico, além do mais, parece que Simeão melhorou bastante as instalações do modesto templo que fora reconstruído dois ou três séculos antes dele.
Os vv.24-26 são um convite ao louvor e confiança em Deus pela Sua misericórdia e a esperança de libertação.
Os vv.27 e 28 não tem nenhuma relação com tudo o que foi dito da história de Israel. As três nações que o autor tanto detesta são: os habitantes de Seir (edomitas, descendentes de Esaú, “primos” dos israelitas), os filisteus ou “povos do mar”, inimigos desde a época da conquista da Terra Prometida e os samaritanos, irmãos dos israelitas, que junto com os edomitas após o exílio da Babilônia se opuseram a reconstrução de Jerusalém.