A ressurreição de Lázaro é a prefiguração da ressurreição de Jesus. É a vitoria sobre o último inimigo, a morte (1 Cor 15,26) e sobre quem tem seu domínio (Hb 2,14).
Jesus que já havia se revelado como “caminho, verdade e vida”, “luz do mundo”, “pão da vida”, agora se revela como “Ressurreição e Vida”. Vida já concedida e presente e ressurreição no final. Ele nos convida a ressurgir para uma vida nova, liberta do medo e das tentações a que somos postos à prova todos os dias.
Jesus é aquele que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe. Ele nos convida a morrer para tudo que nos escraviza e separa dele. E nos exorta a tirar a pedra (v.39) e vir para fora (v.43). A pedra do egoísmo, vaidade, inveja, medo, orgulho e sair de dentro de si, do comodismo, individualismo e professar como Marta: (v.27) Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo.
Os apóstolos não compreenderam porque Jesus voltava a Judéia, mesmo perseguido, já que havia curado tantos à distancia. Não entenderam que o milagre precisava ocorrer para que fosse manifestada a glória de Deus e o povo acreditasse na sua missão. Muitas vezes nós também não entendemos os desígnios de Deus, mas devemos aceitar que os princípios pelos quais Deus se move são superiores aos nossos, por isso devemos nos render ao beneplácito de sua vontade, nunc et semper (agora e sempre). Amém!