Lucas, neste capítulo que é o coração de seu evangelho, descreve em três parábolas, os diferentes traços do amor misericordioso de Deus.
Predominam nas três os sentimentos do perdão e da alegria.
Na primeira parábola Jesus, como Bom Pastor, sabe que a ovelha perdeu a capacidade de voltar. Ele arrisca tudo e decide procurá-la até senti-la segura em seus ombros. A ovelha e a moeda perdidas representam os pecadores que se convertem e que, quando encontrados, são motivo de festa. A alegria sobe até o céu!
A misericórdia vai se revelando durante todo o desenvolver do capítulo. No entanto, quando nos deparamos com o relato do Filho Pródigo, percebemos que “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva.” (Ez 18, 23)
O filho mais novo se perde e, graças a essa perda, acaba descobrindo que Deus é Pai que ama sem limites e o recebe com festa.
O filho mais velho nunca se perdeu, sempre foi fiel, nunca pediu nada. Qual foi o seu erro? Talvez o de pensar que a vida é somente um monte de obrigações, de se relacionar com seu pai como patrão, de ser tão “justinho” e se referir ao seu irmão com uma expressão de evidente desprezo: “Esse teu filho”, mostrando sua alma amargurada. O pai tenta resgatá-lo: “Esse teu irmão...”.
Será que o filho mais velho entrou para participar da festa?
O amor de Deus é o firme abraço de pai com a ternura incondicional da mãe.
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