“És tu, aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?”. (3)
Com certeza o centro de toda reflexão sobre este capítulo esta nesta pergunta de João Batista.
Enviado por Deus, como precursor, aquele que deveria preparar os caminhos do Senhor, João Batista estando preso, mas ouvindo falar das obras do Cristo, quer saber mais a seu respeito. Hoje, privilegiados que somos, conhecemos a história e a Palavra, somos destinatários da graça reservada a todos, os que, recebendo a boa-nova, nela creem e a aceitam.
Hoje a visão e o entendimento das coisas de Deus não é muito diferente do povo daquela época, muitos, pelos mais variados motivos, parecem fazer a mesma pergunta. Outros ainda vivem como se bastassem a sí mesmos, não buscando e não precisando de Deus. Fica aqui evidenciado a importância e a necessidade da obra missionária, catequética e evangelizadora.
No final do capítulo 10, Jesus instruindo os 12 discípulos disse: “Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. Somos, ou deveríamos ser, instrumentos do Senhor, missionários por natureza (batizado), fazer chegar aos pequeninos (humildes de coração) a boa-nova do Reino, a promessa de Jesus que diz: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.