Quis a Divina Providência que estudássemos o capítulo 27 de Mateus justamente na Sexta-Feira Santa. Como num retrato, Mateus faz uma descrição da morte de Jesus de uma maneira toda especial. Aproveitemos esta Palavra de Deus para nos identificarmos com alguns personagens da narrativa:
- Judas (vers. 3 a 5): com nosso contra-testemunho traímos Jesus frequentemente e muitas vezes por um valor bem abaixo das trinta moedas de prata;
- Pilatos (vers. 11 a 26): através dos nossos pecados de omissão também matamos o Filho de Deus;
- Príncipes dos sacerdotes e anciãos (vers. 20 a 26): crucificamos Jesus com nossas atitudes e continuamente escolhemos o pecado (Barrabás) ao invés da graça (Jesus);
- Soldados (vers. 27 a 31): com nosso apego ao poder, ao ter e ao prazer, açoitamos e ridicularizamos Jesus, fazendo com que Ele não seja o verdadeiro Senhor das nossas vidas;
- Simão Cirineu (vers. 32): carregamos a nossa cruz obrigados e não reconhecemos nela o sinal de salvação;
- Sumo-sacerdotes, letrados, senadores e ladrões crucificados (vers. 41 a 44): exigimos de Jesus milagres extraordinários e o colocamos à prova para crermos.
Que nessa reflexão deste capítulo, saíamos com o firme propósito de confessar nossa fé na salvação de Jesus, morto e crucificado por amor a cada um de nós. Digamos o mesmo testemunho de fé do centurião e seus homens (vers. 54): “Este era verdadeiramente o Filho de Deus.”