“Convertei-vos, pois o Reino dos céus está próximo”.
João, o arauto-anunciador de Jesus Cristo se veste de forma sumária, come o que tem à mão para mostrar sua independência dos grandes centros dependentes da injustiça.
O convite ao batismo de arrependimento e conversão é feito por ele de forma firme e decidida.
Ao se confrontar com os fariseus (chefes espirituais) e saduceus (chefes da economia, da política) João é duro, pois percebe que querem impressionar e comprar o povo. Não adianta ser filho de sangue. Quem não provar pela vida prática que está de fato convertido ficará condenado.
Ele explica o que está fazendo. Sua tarefa é apenas a de preparar o caminho para aquele que trará, na verdadeira justiça, uma nova condição para o povo.
Naquele tempo, tirar as sandálias de alguém significava ser servo. João explica que não é digno sequer de ser escravo de Jesus.
A atitude humilde de Jesus de se aproximar como um candidato a mais para o batismo provoca no profeta uma resistência. Jesus, porém insiste trazendo para todos nós o verdadeiro sentido do batismo: ser revestido do Espírito Santo que nos leva a realizar plenamente o projeto do Pai. O céu se abre, uma voz que vem do céu declara: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado”.
Como seguidores de Jesus também somos convidados a ouvir a voz amorosa deste Pai que nos dá o mesmo Espírito, nos convocando ao compromisso de transformar o mundo em um novo céu e nova terra.