Satanás intitulou-se príncipe deste mundo e reclamou a Terra como sua. Disse que os homens o haviam escolhido por seu Senhor. Jesus veio para desmentir tal pretensão, mantendo-se fiel e leal a Deus, provando que Satanás não possuía domínio total sobre os homens. O domínio perdido por Adão seria restaurado.
Cristo se revestiu da humanidade com todas as implicações que isto traria, assumiu a possibilidade de ceder à tentação para mostrar ao homem que não tem que suportar coisa alguma que Ele não tenha passado. No deserto estava rodeado da glória de Deus. Mas a glória afastou-se e Ele teve que lutar contra a tentação. Exercitou o autodomínio sobre a fome e a morte.
Jesus foi tentado, assim como nós somos. É uma luta diária que nos sobressalta e repete-se nos domínios de cada coração. As sedutoras tentações a que Jesus foi submetido – apetites terrenos, amor ao mundo e ostentação, poder e glória, são as que nos assaltam em nossa lida diária.
É assim que Satanás opera, aproveitando-se da debilidade humana, dos nossos pontos fracos. Abala nossa confiança em Deus, desanima nosso ser e rompe nossa ligação com o céu, como fez Adão, Moisés, Elias e tantos outros.
Foi pela Palavra de Deus que Jesus resistiu à tentação. “Escondi a Tua Palavra no meu coração para não pecar”,“Pela Palavra dos Teus lábios me guardei das veredas do destruidor.”
Nesta quaresma, façamos um profundo exame de consciência, a fim de permanecermos firmes na fé e perseverantes na Palavra. Acolhamos a promessa e ordem de Deus em nossas vidas: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.”