Este capítulo inicia com a lista dos filhos de Jacó/Israel e o relato da morte de José, seus irmãos e toda sua geração que desceu para o Egito. É um novo período na história de Israel. Em Gênesis se relata a história de uma família, no Êxodo se narra a história de um povo.
Foi com a subida ao trono, no Egito, de um novo Faraó que não conheceu José, que inicia a opressão, a escravidão e a perseguição aos israelitas. O povo de Deus multiplica-se e se torna uma grande ameaça. Aumentar o trabalho deles não surtiu efeito e uma medida mais radical foi tomada, matar as crianças do sexo masculino que nascessem. Como as parteiras não obedeceram, mandou lançar todos os meninos recém-nascidos no rio.
Assim como o povo de Deus foi oprimido e escravizado, ainda hoje percebemos estas atitudes por parte de muitos empregadores: metas exageradas, implementação de cargos de gerência para burlar as horas extras e mesmo trabalhadores sem carteira assinada, cumprindo jornadas excessivas.
Refletimos também, nesta Semana da Família, sobre o valor da vida. No passado, meninos foram mortos e lançados ao rio. Hoje, crianças são vítimas do aborto e da ausência do Estado - com sua política deficitária - com hospitais falidos e mão de obra escassa e mal paga.
Pensemos enquanto cristãos: como podemos ser agentes que salvam vidas? Que promovem a dignidade e a justiça social?