Neste capítulo, chegamos a um momento extremamente importante do livro de Êxodo. Aqui nos é revelada a Páscoa e o Cordeiro; a festa dos pães sem fermento, a passagem do Exterminador; a décima praga: a morte dos primogênitos e a saída do Egito; a partida do povo e a justificativa dos pães sem fermento; e ao final, as instruções sobre a Páscoa.
Assim, entre a ameaça da execução da última praga, é inserida a liturgia da Páscoa, para servir de instrução ao povo em todas as gerações. O êxodo é um evento referencial de Israel como povo, é considerado o tempo privilegiado do encontro com Deus, a ser celebrado no primeiro mês do ano, com a refeição do cordeiro pascal e com o pão novo, sem fermento (pão ázimo).
A passagem do Senhor, a Páscoa, significa que Deus passou ou saltou pelas casas dos israelitas. Quando se executa a décima praga, os egípcios deixam os israelitas partir e o pão sem fermento é explicado pela pressa na saída do Egito.
Neste contexto, percebemos que Deus é quem age, já que Ele está sempre com o povo pobre e oprimido, eleito por Ele, e com os profetas (Moisés e Aarão) que são enviados ao faraó. O Senhor atua como o Deus libertador.
Este capítulo é um convite à reflexão: como você tem reconhecido o Deus libertador em sua vida? Você tem reconhecido que Deus está com você?