Leitura do dia: Ezequiel, Capítulo 37

Publicado em 13/09/2013

 

Este é um dos capítulos mais conhecidos do profeta Ezequiel: é muito trágica a visão dos ossos secos e inertes e sua comparação com “toda a casa de Israel” (11). Mas é belíssima a restauração desses “mortos” pela ação de Deus: “Ossos ressequidos, ouvi a palavra do Senhor!... Vou infundir-vos, eu mesmo, um espírito para que revivais.” (4-5)  É o mistério da existência humana – a morte e a vida – que, na época, foi entendida por Ezequiel como o retorno dos desterrados à pátria, mas que hoje nos serve de alento pela promessa de Jesus: “... o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem. (Lc 11, 13b)

Não vivamos, pois, como ossos secos e destruídos pelo pecado, mas sim como pessoas cheias da presença de Deus. Peçamos todos os dias: “Dá-nos, Senhor, o Teu Espírito! 

A partir do versículo 15 é apresentado o tema da unificação das tribos. Após a morte de Salomão o povo de Deus dividiu-se em dois reinos; aqui o nome de Judá é usado para o Reino do Sul e o de José para o Reino do Norte. Davi tinha criado a unidade das 12 tribos sob um rei único. Deus quer reunir novamente o seu povo.

Na oração sacerdotal contida no Evangelho de João, Jesus retoma este tema rezando  pela unidade dos cristãos: “... que todos sejam um...”  (Jo 17, 21)

Ainda estamos longe disso, mas esforços têm sido efetuados através das práticas ecumênicas. Façamos, cada um de nós, a nossa parte, olhando e tratando cada semelhante como uma pessoa amada por Deus. Valorizemos o que temos em comum e abandonemos nossas diferenças, pois só assim estaremos respondendo à vontade do Pai.