Nossa vocação transcende, é missão Divina!
O zelo de Paulo pelo evangelho provém de sua experiência de um Deus zeloso. É a partir dela que ele compreende ter sido chamado ainda no ventre materno e reconhece ser apóstolo, assumindo verdadeiramente sua missão. Missão não humana, mas Divina.
Quando assumimos nossa vocação, não como escolha nossa, mas chamado de Deus, conseguimos cumprir com ousadia e firmeza o sentido do anúncio, não anunciamos uma idéia que parte de nós, mas o que “é” verdadeiro e autêntico: Jesus, sua morte e ressurreição... Vida que supera leis e normas que matam o amor.
A proposta para nós é que não deixemos deformar a mensagem libertadora de Jesus com idéias perturbadoras, critérios humanos, que corrompem o evangelho de Cristo.
A fé é conceito central da Carta. Os três anos de Paulo na Arábia correspondem ao tempo dos apóstolos na companhia de Jesus.
Este é o maior ensinamento que esta palavra nos comunica: ser verdadeiramente servo de Cristo é aprender com Ele agradar ao Pai, este Deus que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça, revelou-me seu Filho e constituiu-me apóstolo de sua Igreja.
A Ele, a glória pelos séculos dos séculos.
Amém!