Abraão recebeu de Deus uma ordem. Ele deveria oferecer Isaque, o filho da promessa, em sacrifício igual ao sacrifício de um cordeiro. Como entender que o Deus do amor pedisse isto a um pai? Não a um simples pai, mas ao pai de todas as futuras gerações. Nada parecia fazer sentido.
A fé verdadeira em Deus mesmo quando nada parece ser racional, leva Abraão, a cumprir a vontade de Deus. Em nenhum momento Abraão duvida ao questiona a ordem recebida, tanto é que no versículo 5 ele diz a seus servos que esperem, pois ele e Isaque iriam retornar. A certeza que as promessas seriam cumpridas torna a obediência de Abraão um ato de grandiosa fé.
De muitas maneiras Isaque nos lembra o Salvador: Ele foi gerado de forma miraculosa, era o centro dos planos de seu pai, sua morte seria um grande sacrifício para Abraão, assim como foi para Deus quando deu-nos seu único filho. Isaque foi oferecido por seu pai, como Cristo também o foi. Jesus carregou sua cruz, assim como Isaque carregou a lenha para seu próprio sacrifício.
Nossa razão sozinha não explica a grandiosidade de nosso Deus. Somente pela fé é que o obedecemos e mostramos que somos filhos que acreditam e confiam em suas promessas.