Na primeira parte deste capítulo – A exemplo do capítulo 16, por paixões, ciúmes e vontades meramente humanas, as pessoas buscam honra e glória no fato de terem muitos filhos, ou neste caso, mais filhos que a outra esposa (Jacó era casado com as irmãs - Raquel e Lia).
Neste desejo de gerar filhos Raquel que tinha naquele momento a “preferencia” de Jacó, o entrega a Lia em troca de um pouco de mandrágoras (fruto raro, considerado estimulante de amor e fecundidade), mas a fecundidade não fica com Raquel, pois a fecundidade não vem das mandrágoras, mas de Deus que atende o desejo de Lia.
Apesar de tudo, Deus vê o coração de Jacó, dá-lhe sabedoria para deixar Labão, seu senhor, pai de Raquel e Lia, dá-lhe também astúcia no acerto de contas e Jacó acaba um homem muito rico. Deus muitas vezes age contrariamente aos critérios humanos.
Dos filhos de Jacó saem os doze patriarcas de Israel, e o próprio Jacó, é, em quem Deus se agrada e ele se torna personagem de grande relevância e prefigura o êxodo dos Israelitas da escravidão do Egito.