Quando Jacó viu que Esaú vinha chegando com os seus homens, dividiu os seus filhos em grupos. As escravas e os seus filhos ficaram na frente, depois Léia com os seus filhos e por último Raquel e José.
Prudente como era, Jacó não quis correr riscos e usou de uma diplomacia e reverência que nos parecem exageradas: Jacó passou e ficou na frente até que chegou perto de Esaú; então ele se ajoelhou e encostou o rosto no chão, este era um sinal amplamente conhecido de reverência na época, considerado como um sinal de respeito a um superior.
Jacó esperava ganhar o coração de seu irmão, mostrando que ele renunciava por completo à pretensão de qualquer privilégio especial conseguido previamente mediante a traição.
Porém Esaú reagiu de uma forma que Jacó talvez nem sequer sonhasse, saiu correndo ao encontro e o abraçou; ele pôs os braços em volta do seu pescoço e o beijou. E os dois choraram.
Ainda que tivesse podido ficar algum rancor no coração de Esaú, este teria sido vencido pela humildade de Jacó. Não há dúvidas de que Deus trabalhou no coração de Esaú como resposta as orações de Jacó. A amigável saudação de Esaú fazia lembrar a promessa divina tão recentemente concedida a Jacó, e no rosto de Esaú ele podia ler seu bondoso cumprimento.