Moisés construiu para o povo de Israel um santuário. Nele o sumo sacerdote tinha a missão de servir ao povo como intercessor diante de Deus. Este santuário basicamente se tratava de uma tenda elaborada e dividida em duas salas por um véu. A sala maior era chamada o Santo Lugar e a menor era chamada Santo dos Santos.
Um véu separava as duas salas, e simbolizava que o caminho à presença de Deus ainda não estava aberto para a humanidade, apenas o sumo sacerdote poderia se aproximar do Senhor. Quando Jesus morreu na cruz, o véu entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos foi rasgado (Mateus 27,51). Deus nos mostrou que o acesso a sua presença era agora disponível a todos, através do sacrifício de Jesus na cruz.
Como os sumos sacerdotes do Primeiro Testamento, Jesus ofereceu sangue na presença de Deus, porém Jesus ofereceu seu próprio sangue, derramado na cruz, e ofereceu-o no verdadeiro santuário, o próprio céu.
Jesus é o Mediador de uma aliança melhor do que as realizadas anteriormente. O sangue de Jesus alcança até os pecados sob a primeira aliança, a Lei de Moisés, o que observamos no versículo 15.
No primeiro Santuário tudo era purificado com o sangue de animais, mas Jesus ofereceu um sacrifício melhor, que pode verdadeiramente obter a redenção do pecado. Todos os demais sacrifícios não se comparam a grandiosidade deste.