Neste capítulo Paulo chama atenção dos novos cristãos sobre “questões de um com o outro” (1) e seu julgamento, seu acerto de contas: primeiro, aconselhando-os a resolverem entre si mesmos tais questões – através do diálogo sincero sob a luz do Espírito Santo pode-se chegar a um resultado satisfatório para ambas as partes; segundo, exortando-os à renúncia de interesses próprios pelo bem da paz – o triunfo da caridade sobre a pura justiça, pois foram “lavados, santificados e justificados pelo nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus”. (11)
Tal advertência cabe hoje entre os casais, entre pais e filhos, entre colegas de trabalho, entre os membros da comunidade, os participantes das diferentes pastorais, entre todos nós...
“Tudo é permitido, mas nem tudo convém” (12). Quanto deve ser nosso discernimento para nos afastarmos daquilo que não é do agrado de Deus para nossas vidas! Nossa consciência – como um alarme – nos inquieta quando optamos pelo errado, pelo que não convém... nosso corpo, lembra o apóstolo Paulo, é membro de Cristo (15) – que é a cabeça – isso não é pouca coisa! Somos um com Cristo; “nosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em nós” (19)... temos cuidado desse corpo para torná-lo digno desta Presença?... Quando vamos receber uma visita muito importante em nossa casa, caprichamos na arrumação, na decoração, nos alimentos que vamos oferecer... existe visita mais importante do que o próprio Deus?...
Esforcemo-nos, pois, a cada dia, para estarmos limpos e puros, preparados para receber esta visita de tal magnitude; e que o Espírito Santo nos fortaleça e nos santifique, tornando visível a presença de Deus em nós, através de nossas atitudes.