Que alegria ao iniciarmos a leitura desta carta e depararmo-nos com a citação: “aos eleitos” (1) ... aos escolhidos – que bom nos sentirmos assim; por outro lado, cabe parar e e refletir sobre essa graça que nos foi concedida. Ás vezes estamos tão envolvidos com a Paróquia e as atividades que desempenhamos que já esquecemo-nos do tempo anterior à nossa conversão e daí, nem louvamos a Deus por isso.
Pedro nos convida a esse louvor: “Bendido seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo que em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, nos fez nascer de novo para uma esperança viva...” (3) Benditos somos nós que acolhemos Seu chamado em nossos corações!
Dirigindo-se aos “migrantes dispersos pelo mundo” (1), Pedro dirige-se também a nós previnindo sobre sofrimentos e angústias que devemos suportar como provações capazes de nos purificar e nos fortalecer quanto à obediência, sobriedade, amor fraterno e santidade em vista de um bem maior: nossa salvação.
O povo de Deus é o povo da fé e da esperança porque foi resgatado pelo “precios sangue de Cristo, cordeiro sem defeito e sem mancha” (19), mas é também o povo comprometido em testemunhar essa fé e esperança, como está “na palavra do Senhor que permanece para sempre” (25)