No final desta carta, Pedro volta sua atenção para os presbíteros, homens de certa idade, com responsabilidades e conscientes de serem pastores da Igreja que se localizava em um canto do mundo bastante afastado do Império de Roma.
A Igreja que passaria por tempos difíceis precisava de homens experientes e também de Pedro que havia sido testemunha dos sofrimentos de Cristo, eles serão encarregados a pastorear "o rebanho de Deus”.
Os pastores precisam cumprir o dever, sem esperar receber lucro financeiro algum, alimentando, guiando e protegendo o rebanho, afastando-o de falsos mestres, que são comparados aos lobos que não poupam ovelha alguma. Deverão ser bons exemplos não serem dominadores, e terem a consciência que estão pastoreando um rebanho que não pertence a eles e sim a Deus.
Aos jovens cristãos Pedro os orienta a submeterem-se aos seus anciãos e a humilharem-se diante do Senhor, que cuidará deles e os exaltará no tempo devido.
Deus cuida de seus filhos, mas eles precisam estar alertas para resistirem ao diabo. Pedro compara o diabo a um predador voraz que abate sem piedade aqueles que não ficarem vigilantes. Contudo, aqueles que estão firmes na fé poderão resistir a ele.
Oferecendo uma oração em favor dos leitores, Pedro pede a Deus que os apoie e os fortaleça, ele relembra os cristãos que o sofrimento deles é temporário, eles serão glorificados.