Leitura do dia: I Reis, Capítulo 21

Publicado em 27/02/2013

      

Acab, rei da Samaria fez um pedido a Nabot: trocar ou vender sua vinha que ficava ao lado do palácio para que lá pudesse fazer sua horta. Com a negativa, aborreceu-se e recusou-se a comer. Sua mulher, Jezabel zomba dele questionando: reinar é isso? E elabora um plano para usurpar as terras de Nabot baseada nas leis e costumes judaicos, e lhe oferece a vinha cujo preço é o sangue inocente.

Uma vinha bem cultivada dura de 30 a 60 anos e produz muito vinho. Uma horta é efêmera. A vinha era herança dos pais de Nabot, lá estava a história da sua família, suas raízes, algo muito precioso para os judeus. Para o rei e sua esposa era questão de vaidade, cobiça, ganância. Era a honra pela manutenção do status quo.

Nós também somos convidados, como Nabot, a ser fiéis a nossa herança: o Reino de Deus. Mas para isso não podemos trocar e nem vender a nossa vinha. Muitos a cobiçarão, não para usufruir dela, mas pelo prazer de destituir-nos do verdadeiro caminho. Nossa vinha nos foi dada por um preço muito alto – o Sangue inocente do Cordeiro. Nossa missão agora é produzir vinho, pois o dono da vinha virá e nos pedirá contas dos dons e graças que nos concedeu.