Neste capítulo, Paulo dá algumas diretrizes e normas a serem seguidas pelas comunidades locais para que não se desviem dos caminhos do Senhor. E ainda hoje somos tentados a trilhar por estradas tortuosas. Somos conduzidos pela impaciência, intolerância, desobediência, tristeza, medo, leviandade, orgulho, vaidade e concupiscência.
Também nos exorta a perseverar na oração (v.1.8), visto que é a arma que dispomos para quebrantar os corações, é a chave que dá acesso direto ao Pai, é o meio mais eficaz de aliviar nosso fardo e nos manter sóbrios.
Pede-nos, ainda, que sejamos intercessores e demos graças por todas as pessoas. As que amamos e as que nos são indiferentes. Nossa oração não pode ser egocêntrica. Devemos orar pelo nosso país, pelas autoridades constituídas, pela nossa igreja, comunidade, família e nela acrescentar nossas intenções pessoais. Isto, para que se cumpra a promessa: “para que possamos levar uma vida calma e tranqüila, com toda piedade e dignidade.” (v.2)
O desejo de Deus é que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (v.4). Para isso, nos revela um principio eterno: “há um só Deus e um só mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus, que se entregou como resgate por todos."(v.5.6) Precisamos ser mensageiros da paz, levar ao próximo a Boa Nova. Não nos cabe julgar, pois a salvação não é mérito nosso, mas dom de Deus.
Nesta ultima semana do advento, preparando nossos corações para receber o menino Deus, reflitamos: como está minha vida de oração? Qual meu papel na salvação do meu próximo? Sou mensageiro da paz ou da discórdia? Peçamos a Deus a graça de perseverar na fé, no amor e na santidade. Amém!