Paulo prossegue em sua reflexão sobre o ministério do apóstolo: dom recebido de Cristo para conquistar novos crentes e fortalecer a fé dos cristãos convertidos, mas que exige responsabilidade e fidelidade à Palavra de Deus.
Muitos não aceitam e não compreendem o evangelho da glória (4) e a pessoa de Jesus Cristo ressuscitado porque têm seus olhos vendados e suas inteligências presas às coisas mundanas e aos bens materiais. Não têm a humildade necessária para se perceberem como filhos e dependentes de Deus e para deixarem “brilhar a luz em seus corações” (6)
Como um “vaso de barro” (7) nas mãos do oleiro – lembrando o profeta Jeremias no capítulo 19 – deve ser o apóstolo nas mãos de Deus, deixando-se guiar pelo Seu Espírito; provado em angústias e tormentos, mas perseverante e confiante na providência divina e na esperança da ressurreição, “tem seu olhar fixo no invisível... pois o visível é transitório, o invisível é eterno.” (18)
A esta reflexão sobre os ensinamentos de Paulo, acrescento a oração de Pe. Charles de Foucald: “Senhor, faze de mim o que quiseres; por tudo que fizeres, eu Te agradeço.”