Mesmo com o acordo, é preciso estar atento, pois a aparente tranquilidade deu lugar, àquela época, a um ataque inesperado. Esses versos 1 até 15 nos ensinam que contra o mal devemos estar sempre vigilantes. O mal, atualmente, significa o pecado, aquilo que nos afasta de Deus, por isso devemos estar atentos: para evitar e afastar o pecado.
O texto segue narrando que Judas amplia seu território, ao marchar para o leste.
E nos versículos 15 e 16 vemos uma questão considerável, sobre a qual nos compete meditar: até que ponto as ações do homem são confirmadas por nosso Senhor? Ora, Judas invoca a “vontade” de Deus e realiza grande matança. Mas após a Paixão de Jesus Cristo, que fez entre os homens e Deus uma Nova Aliança, seria realmente lícito dizer que nossas ações desprovidas de amor fraterno são confirmadas por Ele?
O capítulo narra ainda outras expedições entabuladas por Judas, até que ao final, vislumbramos pela primeira vez menção à morte de judeus em combate (versos 32-45). Àquela época, os judeus que morreram combatendo foram considerados fieis e dignos de ressurreição.
Atualmente, para que sejamos dignos das promessas de Cristo, o Cordeiro imolado, basta que combatamos o pecado e sigamos o Novo Mandamento por Ele deixado: “amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).