Isaias tem uma visão sobre a destruição da Babilônia e neste capítulo como num poema fúnebre detalha o julgamento, a condenação e o sofrimento que o povo está prestes a passar.
O capítulo se inicia com a uma proclamação de alerta e anuncia um terrível julgamento físico sobre o povo mencionado na profecia. Esta linguagem de alerta é usada com frequência no livro de Isaías, à medida que Deus anuncia juízos finais contra outras diferentes nações.
O exército que Deus estava organizando contra a Babilônia se juntava como "uma multidão sobre os montes". Quando um grande exército se congregava debaixo do ar rarefeito de uma montanha, e se aprontava para a batalha, os guerreiros costumavam gritar, e o ruído deles era amplificado ao atravessar o ar rarefeito e era ouvido a quilômetros de distância, assustando aos que seriam atacados causando-lhes muito medo.
O povo de Babilônia foi massacrado, conforme previsto pela profecia, e seus corações perderam toda a esperança! Deus veio contra a Babilônia com ira e furor. Os exércitos de terras distantes serão os instrumentos de sua ira e do seu julgamento.
Muitas pessoas morrerão e a humanidade se tornará mais rara do que "ouro fino". A escassez é razão por que o ouro fino é tão precioso. Para Deus os sobreviventes terão o mesmo significado, serão tão poucos e muito preciosos como o raro metal.