Isaías teve uma segunda visão sobre a queda da Babilônia, pelos persas e medos de Ciro em 539. Conta a tradição referida por Daniel e Heródoto que foi numa noite de orgias que a Babilônia caiu nas mãos dos persas. O rei Belsazar fez um grande banquete em honra aos seus deuses (v.5), ao qual compareceram os homens mais importantes do reino com suas mulheres e concubinas. A Babilônia aparentava ser uma cidade inexpugnável, protegida por muros de 100 m de altura e oito de largura.
Depois de provar o vinho, o rei Belsazar mandou que se buscassem os utensílios de ouro que haviam sido trazidos do templo em Jerusalém por Nabucodonosor. E todos beberam vinho neles e deram louvores aos seus deuses que eram imagens de ouro, prata, cobre, ferro, madeira e pedra.
A Babilônia foi invadida e caiu. “Caiu, caiu a Babilônia! E todas as imagens de seus deuses ela as despedaçou no chão!”(v.9b) Nós vivemos noutra Babilônia, adoramos outros deuses e achamos que nossa cidade “fortificada” jamais irá ruir... Tende compaixão do teu povo Senhor, olha pra nossa miséria e dai-nos a graça da conversão!