Um dos belíssimos trechos do profeta Isaías está aqui nestes primeiros versículos, a grande profecia de salvação: das trevas surge a luz – “pois nasceu para nós um menino...”(5); se não foi escrito com inspiração messiânica, assim foi transmitido e recebido posteriormente, porque os cristãos aplicaram o texto a Jesus e o nome se eleva à uma condição sobre-humana: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Príncipe da Paz.
Mas Isaías tinha os pés na Terra e na realidade que o cercava; por isso o profeta proclama uma série de avisos – continuando os que já tinham sido proclamados em capítulos anteriores – pois o homem enfrentava Deus com a pretensão de saber e fazer melhor que Ele; os guias se extraviavam e os guiados se deixavam extraviar; o mal dominava a humanidade; irmãos se voltavam contra irmãos (Efraim X Manassés, filhos de Jacó) e ambos contra Judá, o irmão mais velho (20).
Até quando?... O que estamos fazendo para mudar esta situação e aplacar a ira de Deus (pois a maldade continua imperando e o desrespeito por Deus e suas leis é visível)?... que ações praticamos hoje, ontem, nos últimos anos em prol da construção de um mundo melhor? Em sua curta temporada na Terra, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Jesus mostrou o que fazer... somos ou não seus seguidores?