Esta última sessão dos discursos de Eliú são um hino à grandeza de Deus e às suas ações admiráveis. Lembram o Salmo 8 (vale a pena lê-lo após a leitura deste capítulo), ressalto aqui os versículos 4 e 5: “quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste... O que é o homem para dele te lembrares?...”
Eliú utiliza os elementos cósmicos como argumento para provar a sabedoria e o poder de Deus sobre as forças da natureza em geral e alternância das estações do ano.
Inútil a insistência de Jó de querer um confronto com Deus. “Não podemos alcançar o Todo-Poderoso. Ele é sublime em poder, rico de justiça, e não oprime ninguém. Por isso, todos os homens o temem, e ele não leva em conta, aqueles que se consideram sábios.” (23-24)
Jesus nos ensina que só há uma porta para o encontro com Deus: a humildade, a prostração diante de Deus e o reconhecimento de nossa pequenez diante do Todo-Poderoso e ele (Jesus) é o nosso intercessor, “o Caminho, a Verdade e a Vida”(Jo 14, 6).