Assim como Deus grava a lei, torah, em tábuas de pedra e as entrega a Moisés, numa espécie de cerimônia litúrgica (Ex 24), aqui o autor apresenta – também numa solene cerimônia - a consagração de Aarão e toda tribo dos levitas como sacerdotes ungidos por Deus através de Moisés para que assumam a responsabilidade de oficiarem o culto sagrado.
A celebração é realizada numa determinada sequência: convocação da comunidade (3), banho (6), investidura (7-9, 13), unção (10-12), sacrifício (14-30), partilha e banquete (31-35) conclusão (36); tudo segundo a ordem de Deus dada a Moisés.
Todo esse ritual está de acordo com os costumes e a linguagem da época, como, por exemplo, a referência ao lado direito (23), considerado o lado primário da ação e da boa sorte.
Hoje a comunidade é convocada para a participação na missa e na celebração dos sacramentos; os sacerdotes são também consagrados (em um rito diferente, mas igualmente cerimonioso) e os animais sacrificados são substituídos pelo próprio Jesus, como descrito nos capítulos 8 e 9 da carta aos hebreus. Vale a pena consultar.
Faz-nos, Senhor Jesus, valorizar o sacrifício da Missa, participando atentamente de cada momento e revivendo com devoção a sua morte e ressurreição por amor a nós.