Neste capítulo, é reforçada a importância das origens das tribos de Jacó e seus descendentes. No judaísmo, é muito importante a questão da genealogia. Entre eles era indispensável demonstrar a pureza da raça. Possuir mistura de sangue estrangeira, isto é, ter um não judeu entre os seus antepassados, significava perder os direitos como membro do povo de Deus. Além disso, também havia a perda do direito da terra, que foi dividida entre as tribos de Jacó.
No entanto, Jesus veio dar verdadeiro sentido à genealogia. Jesus não desprezava a sua origem e descendência de Davi, mas proclamava que havia um critério para ser da família de Deus mais importante que o vínculo de sangue: “Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mt 12, 50).