Leitura do dia: Oséias, Capítulo 1

Publicado em 04/04/2013

            

O livro de Oséias não foi escrito para contar a história de Oséias, mas para falar sobre Deus e seu relacionamento com o povo da aliança, Israel. Deus enfatiza sua singularidade e soberania. Por causa de sua santidade peculiar, adorá-lo é a única resposta apropriada e ele não tolera exigências rivais. Como soberano tudo está sob seu governo, seja a fertilidade, a história de Israel ou as nações.

Deus mandou Oséias se casar com uma prostituta chamada Gômer, filha de Diblaim. Oséias foi pai de três filhos da infidelidade de Gômer – Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami. As circunstancias do casamento de Oséias são essenciais para seu ministério profético, já que o comportamento de sua esposa simbolizava o adultério de Israel e a quebra da aliança com Javé.

O livro de Oséias é o primeiro da coleção de obras proféticas mais curtas, denominada “Os Doze” na Bíblia hebraica. Atualmente os doze livros são chamados de Profetas Menores. Estes livros estão em ordem quase cronológica, das quais Oséias, Amós, Jonas e Miquéias situam-se no começo do Período Neo-Assírio (meados e final do século VIII a.C.). Naum, Habacuque, Sofonias e Obadias são datados do período neobabilônico (final do século VII a.C.). Os outros, Joel, Ageu, Zacarias e Malaquias, são considerados profetas do Período Persa (500 a.C.).