O profeta vive no próprio casamento o que Deus estava sentindo em sua relação com Israel. Mesmo sofrendo com a infidelidade da esposa, tem misericórdia para tomá-la de volta. Assim é Deus com o povo de Israel, que procurou "outros deuses", mas o Senhor demonstra misericórdia ao restabelecer com eles a aliança.
Deus aguardava o arrependimento do povo, que não demorou em buscá-lo, mas eles não se preocupavam em ter ferido o Senhor com seus pecados, queriam apenas acabar com o imediato sofrimento, sem qualquer mudança profunda do coração.
Deus sabedor da falta de sinceridade do povo compara o sentimento deles às nuvens da manhã, e ao orvalho da madrugada que dura pouco tempo. Deus enviou até eles os profetas e os castigos para alertá-los e determina: Quero amor e não sacrifício; quero conhecimento de Deus e não holocausto.
Mesmo sem querer, podemos facilmente repetir os erros dos israelitas ao desrespeitarmos ao Senhor, retribuído com indiferença e com a prática do pecado o seu grande amor por nós.