Depois de apresentar a justificação em Jesus nos capítulos anteriores, Paulo afirma que éramos escravos da lei, mas uma vez mortos mediante o corpo de Cristo, somos livres da lei para frutificarmos para Deus servindo no novo regime do Espírito.
Paulo mostra os contrastes da lei e pergunta: a lei é pecado? A resposta é: não! Mas porque conhecemos a lei a transgredimos. Ela mesma provoca sua transgressão. Por isso a nostalgia quando se vivia sem lei, por que? Porque sem a lei não havia pecado.
Pois, sem a Lei, o pecado é coisa morta.v.8
Paulo também esclarece que existe uma diferença entre as dimensões físicas e espirituais do homem. A lei é espiritual, nós porém somos frágeis e, portanto, somos vendidos ao poder do pecado como um escravo. Como consequência disso, faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que quero, porque o pecado habita em mim.
Diante deste drama, Paulo se pergunta: "Quem me libertará deste corpo de morte?"
E ele mesmo oferece a resposta: "Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma: pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado."
Neste contraste humano, Deus atua; para que o homem dependa Dele em todas as suas dimensões, para assim, encontrar equilíbrio, sabedoria, paz interior e felicidade.