Neste capítulo encontramos perfeitos e profundos ensinamentos para fortalecimento de nossa fé.
Sabemos que dentro de nós existem duas forças oponentes: a do mal (egoísta e egocêntrica) que Paulo chama de instintos “da carne”, e a do bem (afetuosa e solidária) denominada na carta como “espírito”; confrontando essas duas forças Paulo nos exorta à escolha acertada diante das promessas:
“... já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus.” (1)
“Se Cristo está em vós... vosso espírito está cheio de vida, graças à justiça” (10)
E dos princípios eternos:
“Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se de fato, sofremos com ele, para sermos também glorificados com ele.” (14-17)
“Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (28)
“Em tudo isso (tribulações, angústia,...) somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou” (37)
“...Nada será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor” (38-39)
Diante disto cabe-nos pedir, humildemente: Senhor, encha-nos de Seu Espírito! Incendeia-nos! Paulo, alerta-nos sobre a nossa fraqueza mas nos traz palavras de esperança e fé no amor de Cristo, e o desejo intenso da presença do Espírito Santo.
Ainda no versículo 18 Paulo expressa-se:“os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós” mostrando que não cabe ao cristão medo e desespero frente à morte, mas sim a certeza da ressurreição. Este é um capítulo que merece ser lido, relido, refletido e até gravado em nós, para que seja lembrado nos momentos de infortúnio.