Neste capítulo o autor reaviva na memória do povo (e também na nossa) a lembrança dos benefícios concedidos por Deus ao longo da caminhada rumo à Terra prometida (Êxodo 16-17 e Números 11-21). Relembra a fome de seu povo e como foram saciados; relembra o ataque das feras, insetos e serpentes que eram causa de morte para os egípcios e para os israelitas um sinal de salvação, como a serpente suspensa que é considerada uma prefiguração da salvação de Jesus pela cruz.
Chama atenção para a diferença de tratamento recebido pelos ímpios que desrespeitam a obra da criação de Deus na natureza e pelos justos, “curados pela Palavra de Deus” (12), finalizando com uma séria afirmação: “E assim teus filhos queridos aprenderam que não é a produção de frutos que alimenta as pessoas, mas a tua Palavra, que sustenta os que crêem em ti.” (16, 26)
Como o povo de Deus, na antiguidade, estamos também em caminhada para a eternidade, muitas vezes erramos o caminho, tropeçamos nos obstáculos e precisamos da correção do Senhor para retomar a correta trilha.