Embora não mencione diretamente a pessoa do rei, este salmo é um salmo real, através do qual o rei apresenta seu “programa de governo” do versículo 2 ao 8.
O rei compromete-se com a verdade, rejeita a idolatria e afasta-se dos maldosos e dos que têm o coração pervertido (3-4), faz calar os difamadores e repreende os orgulhosos (5); mostra firmeza e discernimento em cercar-se de pessoas que não sejam fraudulentas e mentirosas (7), injustas e malfeitoras (8), mas sim leais e íntegras (6).
Percebe-se, assim, que neste salmo o rei, efetivamente, assume o papel de representante de Deus na direção de seu povo; aquele que sonha e luta por uma sociedade justa e fraterna.
Quão distante disto estão, hoje, as nossas autoridades políticas e econômicas! Como cristãos que acreditam que a vitória final é de Deus, cabe a nós, primeiramente intensificar nossas orações pelo país e por seus governantes, e comprometermo-nos com a luta contra a desigualdade social através de ações concretas.
Você está fazendo a sua parte?