Bem notória a fidelidade divina face à infidelidade de Israel. Uma verdadeira oração penitencial. Ao longo do salmo, depois do louvor e súplica inicial (1-3), vemos a narração dos sete pecados de Israel cometidos de uma a outra fronteira, desde o Egito até os limites da terra prometida.
“Como nossos pais, nós também pecamos, cometemos a iniquidade, praticamos o mal”. (06)
Assim caminha nossa vida diante de Deus. Reconhecemos a grandeza e misericórdia do Senhor que nos sustenta, por isso louvamos e agradecemos; mas ainda assim pecamos. Neste momento bem propício é nos lembrarmos da Palavra em Jo, 15,4 que diz: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós”, pois somente a força que nos vem do alto é capaz de nos tornar pessoas melhores e agradáveis a Deus. “Tudo posso naquele que me fortalece”.
“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, desde sempre e para sempre!”. (48)