Este é um salmo de súplica individual. O salmista está em grande aflição, reconhece-se pecador, e clama pela misericórdia de Deus porque sabe que diante Dele, “ninguém é inteiramente justo” (2).
Perseguido, esmagado, quase desfalecido, o salmista recorda as ações de Deus (5) e suplica: responde-me depressa (7a), não me escondas a tua face (7b), faze-me ouvir o teu amor (8a), indica-me o caminho (8b), livra-me dos meus inimigos (9), ensina-me a cumprir a tua vontade (10).
Quantas vezes, também nós, nos sentimos derrotados, aniquilados diante de tantas adversidades... Para resistir à tentação de nos entregarmos ao desânimo, à tristeza e ao medo devemos rezar confiantes como o salmista, clamar pelo Deus da Aliança, o Deus que enviou Seu Filho Jesus, “não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele” (Jo 3, 16-17).
Rezemos, pois, este salmo com o coração contrito e, com humildade, unindo os versículos 10 e 12, proclamemos: “Tu és o meu Deus” e “eu sou o teu servo”