Este é um Salmo de súplica individual: um inocente pede a Deus que o examine quanto aos seus sentimentos (3), suas palavras (4) e suas ações; apesar de sua retidão, sente-se perseguido e clama a Deus por justiça e castigo para seus opressores.
O próprio Jesus, em sua vida terrena, não foi também perseguido?... Mas, ainda assim, manteve-se comprometido com os injustiçados, chegando a formular uma bem-aventurança: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.” (Mt 5, 10).
Que este Salmo nos faça refletir sobre as injustiças praticadas neste mundo sobre nós e (em solidariedade) sobre aqueles que sofrem as consequências desta sociedade egoísta e usurpadora dos direitos humanos básicos.
Como o salmista vamos reafirmar nossa confiança no Deus que ouve o clamor dos aflitos, conforme Ex 3, 7-9; o Deus da Aliança que guarda e protege (8), que livra dos inimigos (9) e sacia com a sua presença (15).