Hoje, acolhamos as palavras duras deste salmo contra os ímpios como Palavra do Senhor direcionada a cada um de nós: somos os soberbos (v. 2), espalhamos palavras arrogantes e somos malfeitores orgulhosos (v. 4), esmagamos e oprimimos o povo eleito (v. 4), matamos a viúva e o estrangeiro, e massacramos os órfãos (v. 6).
Podemos pensar: Mas quando fizemos isto? O evangelho nos responde com as palavras de Jesus no dia do juízo: “Todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que deixastes de fazer!” (Mt 25, 45).
Façamos com Deus o compromisso de conversão contínua por meio de nossas palavras e comportamentos e, principalmente, revendo nossas omissões. Assim, poderemos dizer como o salmista nos versículos 14 e 15:
“Porque o Senhor não rejeita o seu povo, não pode abandonar sua herança; mas o juízo voltará a ser conforme a justiça, vão segui-los todos os retos de coração”.